quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Fábrica em Arraiolos - Projecto em desenvolvimento

Actualmente encontro-me a desenvolver e coordenar o projecto de uma nova fábrica em Arraiolos para a produção de equipamentos que permitem a eliminação e o controlo ambiental de fluidos e gases corrosivos produzidos por outras indústrias.
Este projecto, para a zona industrial de Arraiolos tem uma área de construção de 4100m2 e encontra-se na fase de desenvolvimento para aprovação camarária.
O edifício, de custos controlados, é composto por 3 naves pré-fabricadas em estrutura e chapa metálica. O projecto visa um eficiente consumo energético e um ambiente interior saudável. A primeira solução passa pela correcta implantação e adequação do edifício ao terreno, evitando um grande movimento de terras. Outra opção passa pela orientação da cobertura na direcção norte-sul para que as águas voltadas a sul possam levar painéis solares para aquecimento de águas e, no futuro, para produção de energia eléctrica.
Será contemplado um sistema de recolha de águas pluviais para um tanque que permitirá o fornecimento de água para os autoclismos e para a rega. As águas provenientes dos duches serão canalizadas para depois de tratadas poderem servir também para autoclismos e rega.
Tanto na área fabril como nos escritórios a iluminação natural vai permitir que durante o dia as áreas de trabalho estejam bem iluminadas dispensando iluminação eléctrica.
A ventilação dos espaços será acautelada por forma a criar um sistema natural que evite o recurso a aparelhos eléctricos.
A fachada a sul terá um bom isolamento térmico à base de canhâmo e será ventilada para evitar um sobreaquecimento do edifício nos meses quentes. As áreas envidraçadas dos escritórios permitem ganhos solares no Inverno e estão protegidas por palas para evitar sobreaquecimento no Verão. As caixilharias propostas têm corte térmico para um bom desempenho. O aquecimento faz-se através de um sistema central que utilizará maioritariamente as águas quentes produzidas pelos painéis solares. Ou, em alternativa, um sistema geotérmico que permita aquecimento e arrefecimento.
Os materiais no interior deverão ser escolhidos tendo em atenção a sua composição para evitar materiais tóxicos. Também se dá prioridade a materiais reciclados.
Os aparelhos de iluminação e lâmpadas serão de baixo consumo.

Não à demolição do edifício “EL FARO”

Um grupo coordenado pelo Arquitecto Ricardo Higueras Cárdenas projectou o edifício “El Botijo”, também conhecido por “El Faro” para a Expo Zaragoza.
É um edifício com uma dupla cúpula de 35,70m de diâmetro e 21m de altura, feito com palha, terra, bambu e madeira.
O resultado foi o de uma construção de alta eficiência energética para a sua climatização e que gera pegada ecológica positiva, por reter CO2 no seu ciclo de vida em vez de o emitir para a atmosfera.
Este pavilhão tinha oficialmente a função de “El pabellón de las iniciativas ciudadanas” e durante a expo acolhia as ONGs do mundo.
O governo espanhol decidiu a sua demolição e para o evitar, está em marcha uma campanha de recolha de assinaturas.
Podem ver mais informações em:

http://nodemolicionfaro.blogspot.com/

http://www.elfaro2008.org/

ou assinar em:

http://www.firmasonline.com/1Firmas/camp1.asp?C=2031

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Palestra "materiais naturais na construção"

Já este Sábado dia 13 de Dezembro pelas 19h30 no Ser Inteiro em Lisboa
Temas a abordar: Construção em Taipa e Construção em Fardos de Palha.

http://www.serinteiro.com/blog/

Neutralizar Radiações

O sistema GeoQi é um circuito integrado de obsidiana com desenhos energéticos para reduzir os efeitos nocivos das radiações de computadores, telemóveis e espaços. A sua aplicação é muito fácil e eficaz, podendo a eficácia ser comprovada através de radiestesia.

Para encomendas contacte-me.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Geotermia

Sistema de climatização ecológico que permite economizar até 75% no consumo energético (quando comparado com climatização convencional). Utilizado tanto para aquecimento como para arrefecimento funciona através de captações no solo que aproveitam a energia da temperatura da crosta terrestre.